Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda a possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.

Paulo Freire









Quem sou eu

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CAXIAS DO SUL, RIO GRANDE DO SUL, Brazil
Somos a Gestão Voz e Movimento - 2013 do Diretório Acadêmico de Pedagogia (DAPE) da Universidade de Caxias do Sul. Representamos os estudantes de Pedagogia perante a Universidade e lutamos para dar voz aos interesses do corpo discente do curso.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Especializações

As oportunidades de trabalho surgem e nós temos que estar preparados. Uma pós-graduação pode abrir caminhos e fazer com que aquele tão sonhado emprego venha ao nosso encontro.
Na UCS há várias especializações em educação que você pode gostar.

São especializações em:

  • Alfabetização
  • Educação ambiental 
  • Educação Especial 
  • Psicopedagogia
  • Supervisão escolar 
  • Gestão escolar 
  • Pedagogia empresarial 
  • Tecnologias da educação
Passa lá no site e dá uma olhadinha: http://www.ucs.br/site/ucs/posgraduacao/lato-sensu/capa/apresentacao

domingo, 21 de abril de 2013

Dicas de Livros

Você quer algumas dicas de leituras que são interessantes e importantes para a pedagoga que queira atuar em sala de aula, principalmente no 1° ano? Abaixo fiz uma relação de livros que estou gostando da leitura ou já li.







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Não consegui resolução melhor, mas o último livro é da professora Sônia Matos, Alfabetização e Escritura.

Voz e Movimento

sábado, 13 de abril de 2013

PRODUTOS À VENDA NO DAPE

Conheçam as bolsas e demais produtos ofertados pelo DAPE 2013...

 Bolsa de couro azul com escritos em branco - R$ 120,00

Bolsa em palha com detalhes em "oncinha" - R$ 70,00

 Bolsa de couro sintética, cor preta com detalhes em "oncinha" - R$ 80,00

 Necessaire tons de azul - R$ 15,00

Bolsa UNISSEX marrom em couro sintético - R$ 85,00 

 Bolsa em couro preta com escritos em lilás - R$ 120,00

Estojo, tons de laranja - R$ 12,00

Todas as bolsas são vendidas sob encomenda, pagamento à vista ou em 2 X (uma entrada no pedido e o restante na entrega do produto). Venha ao DAPE, Bloco E sala 208 para conhecer nossos produtos!!!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Troca Literária

Acadêmicas (os) da Pedagogia

Começou no D.A. a Troca Literária, lá têm uma caixa onde você pode deixar livros que você não usa e retirar livros que estão na caixa que são de seu interesse. Passa lá no diretório deixe alguns books e retire aqueles que você queira ler.



Te esperamos!

Voz e Movimento

quinta-feira, 11 de abril de 2013

CARONA SOLIDÁRIA

Cansado de ficar horas esperando por um ônibus que chega lotado... Cansado de ficar muito tempo no trânsito e além de tudo chegar na UCS e não achar lugar pra estacionar... Você já conhece a carona solidária? Não! Então confira esta reportagem da RBS TV Caxias e entenda como funciona...
http://globotv.globo.com/rbs-rs/jornal-do-almoco/v/conheca-o-carona-solidaria-em-caxias-do-sul/2472816/

Com a carona solidária, o trânsito melhora, haverá mais lugares no estacionamento, se poupa combustível e passagem de ônibus e, além de tudo, faz novos amigos! Entre no link disponível em na rede social facebook e conheça este projeto! O meio ambiente também agradece!

.http://www.facebook.com/groups/caronasolidariaucs1/?fref=ts


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Joãozinhos e Mariazinhas


Texto Escrito por Fernanda Zatti para a disciplina de Fundamentos do Currículo

“Um ex-macaco entrou no mundo dos homens e aí se estabeleceu” (Franz Kafka).

O Toninho, Betinho, Bruninho, Rafaelzinho, Rodriguinho, Terezinha, Ronaldinho, Rubinho, Aninha, Joaninha, Fernandinha, Julianozinho, estão todos presentes enfileiradinhos, e logo vão pra salinha iniciar a aulinha. A professora se aproxima e manda seus corpinhos ficarem certinhos na fileirinha. Eles se sentam em suas classes e a professora pega a chamadinha e inicia um festival de “inhos” e sonzinhos.
Os aluninhos acostumados a essa rotina “inha” pegam de dentro da mochilinha o caderninho, o lapiszinho, a canetinha, a borrachinha e a professora solicita que eles façam um desenhinho, que escrevam uma palavrinha, que construam um textinho, quando eles menos imaginam o sinal do recreio soa e eles deixam seus trabalhinhos para irem encontrar seus amiguinhos no pátio da escolinha. “corpos dóceis” facilmente domesticados por essa rotina curricular.
Continuando os “inhos”... Ah! Os “inhos”, mas que “inhos” lindinhos entonados nas palavras da professora, “crianças vamos fazer uma fileirinha”, “turminha agora é horinha do lanchinho”, “todos sentadinhos é a hora do conto”. “pss vamos fazer silêncio tem gente fazendo naninha”. E assim a escola manipula as crianças como se todas elas em plena modernidade fossem ingênuas, ao entrarem na escola as crianças são vistas como “corpo voz” (INHA), e são levadas pelos seus pais à escola como “corpo voz”, uma vez estando na escola estamos em uma rede que chamamos de pedagogia. Suas regras sobre nosso “corpo voz” recebe um toque pra lá de especial. “Fizeram a tarefinha, vamos para merendinha”, e a mãe quando sai da escola vai correndo contar pra vizinha, eu AMEI a nova professora do meu filhinho, ela é tão afetiva, chama ele por Rodriguinho, e hoje eu chamaria isso de alfabetização dos “inhos” e não dos substantivos e dos verbos, aluno, aluninho.
Assim possibilitando uma nova forma de mecanização de poder através do corpo, com métodos que permitem que o corpo seja minuciosamente controlado. Assim os “inhos” submetem a criança a uma redução no seu ambiente escolar através de um poder subliminar que atinge diretamente a personalidade do educando.
Essa mecanização que pronunciei anteriormente, onde as crianças são diminuídas e ao mesmo tempo tratadas como máquinas que devem corresponder aos comportamentos pré-estabelecidos pela pedagogia, tornando a educação uma forma de “vigiar”, isto é controlar segundo os interesses do sistema social, da política, da economia, da mídia, dos processos de compra e venda do capitalismo, pois não querem pessoas que pensem fora desse poder redondo querem pessoas que pensem “inho” que não pensem quadrado ao invés de redondo, e “punir” no sentido de disciplinar, excluir quem não entra no sistema, deixar de fora quem não pensa redondo. Ah! REDONDO AO QUADRADO.
Deste ponto de vista, o poder espalha-se pela sociedade em um conjunto de práticas, essenciais para a manutenção do estado. O poder da pedagogia é uma espécie de rede formada por mecanismos e preceitos que se estendem por todo cotidiano, uma malha da qual NÃO SE pode escapar. Ele molda os comportamentos, atitudes e discursos. Por isso, afirma Franz Kafka:
“...não fazia cálculos tão humanos, mas sob a influência do ambiente comportei-me como se os tivesse feito.”
Os “inhos” inibem a personalidade, controlam, dominam e exercem poder de subserviência dos alunos que perdem a capacidade de pensar e acabam por “emburrecer desde os bancos escolares”. Frequentemente ouvimos dos discursos diários das professorinhas (assim a chamarei, pois ela também é “inha (o)” quando se refere aos alunos de “aluninhos”) esses inhos. Os diminutivos são o poder que a professorinha exerce sobre seus alunos, não de forma repressiva, mas um poder que domestica os aluninhos e mantém os seus corpinhos enfileiradinhos, direitinho para entrar na salinha de aula. No futuro esse poder educacional não será apenas institucional, os aluninhos se
deparam com essa força estrategicamente curricular nas fábricas, no exercito, na rua, nas religiões e nas diversas formas de relação.
Mesmo me opondo e acusando os “inhos” por seus efeitos adversos à “saúde” da educação, acabamos por colocar viseiras e emprestando nossas viseiras a outras “máquinas curriculares” que seguem cegamente essas doutrinas. Os aluninhos não são os únicos que acabam por “emburrecer nos bancos escolares”, mas sim todo um sistema. A professorinha que utiliza o “inho” para ensinar, afeta o grande presidente de uma empresa e os de classe inferior, pois eles podem ter sido aluninhos dessa professorinha.
O currículo envolve questões de poder. Pensar em um currículo “inho” é pensar nas suas relações de poder diante da educação em diminutivo ou coercitivo. Envolve um cenário de significados, pois vivemos num mundo de ficção onde homens e máquinas convivem, o pensar humano é negado, silenciado e torturado. O currículo de exploração, de dominação sobre nosso corpo-mente acontece porque o poder é redondo, ele é um trajetória circular que se repete insensatamente, obrigando ninguém sobreviver fora desse determinado sistema.
“Mas nem de longe essa fresta bastava para deixar passar o rabo e mesmo com toda a força de um macaco ela não podia se alargada” (Franz Kafka).
Educadores ou para quem preferir “adestradores” dos tempos atuais, diante das nossas condições de símios que não reinam mais entre nós, fica uma convicção. O educador, pedagogo por excelência, possuí condições teóricas para questionar o uso do sistema-currículo e a ação pedagógica com os aluninhos. Por hora, penso que a raça humana não deve retornar a condição de símio, pois somos o tempo que faz uso da racionalidade, da comunicação, do exercício da capacidade crítica e temos a capacidade de negar o “silenciamento” do poder dos “inhos”.
Resta um desafio: ou aprendemos as lições dos dias atuais ou seremos eternamente Joãozinhos e Mariazinhas. Não apenas seremos esses “inho”, mas iremos reproduzir o que a classe superior da sociedade deseja. Uma das
formas atuais dessa dependência “midiática” são algumas músicas que fazem uso de determinadas letras (“aí se eu te pego”), de dupla interpretação (“o Kuduro”), programas de apelação (Big Brother Brasil e Pânico) que induzem as pessoas para os seus objetivos e inibem a capacidade crítica.
Não podemos mais nos olharmos e ficarmos na mesma inocência de antes, precisamos de sujeitos que falem, e não que se sintam silenciados e silenciosamente ou agressivamente reagem à negação da sua expressão e do seu ser.
Finalizo com as palavras de Franz Kafka: “No mais, não quero nenhum julgamento dos homens, quero apenas difundir conhecimentos; faço então somente um relatório; também aos senhores, eminentes membros da academia, só apresentei um técnico relatório.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOUCAULT, Michael. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete, Petrópolis: Vozes, 1987. 288p.
KAFKA, Franz. Um relatório para uma academia.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Publicações Acadêmicas

Pessoal!
Você já produziu algum artigo ou texto acadêmico sobre educação? Mande para o email: kca614@hotmail.com e a gente pode publicar no blog.